Iara Moura

É uma mulher indígena e cis. Neta de Gonçalinha e Dilurdes, mulheres trabalhadoras rurais expertas em verduras, ervas e benzimentos e também na costura de retalhos e redes de dormir. É graduada e mestra em Comunicação, atua na agenda de direitos humanos com ênfase no direito à comunicação e sua intersecção com a agenda de justiça socioambiental, de combate à tortura, de proteção de defensores e comunicadore/as e os demais direitos. Escreveu o Guia Mídia e Direitos Humanos (Intervozes, 2014) e o livro Vidas Atingidas: histórias coletivas de luta na Baía de Sepetiba (PACS, 2019). Foi Conselheira do Conselho Nacional de Direitos Humanos (2016-2018) onde atuou como relatora da Missão Emergencial sobre os impactos do derramamento de petróleo em comunidades costeiras do Brasil (2020) e coordenou a comissão permanente de liberdade de expressão e comunicação. Nascida em Crateús, cidade rural do interior do Ceará, no Nordeste do Brasil, é de tronco indígena Potyguara. Atualmente é Coordenadora do Intervozes onde, recentemente, coordenou processos de pesquisa, educação popular e incidência sobre mídia e direitos sexuais e reprodutivos e tecnologias e territórios rurais e quilombolas. É relatora da Plataforma Dhesca Brasil.